Cross Docking: cada vez mais essencial nos condomínios industriais

Há poucos anos atrás, o crescimento das operações do varejo de uma empresa estava vinculado à expansão de suas lojas físicas, mas o vertiginoso  aumento das vendas online transformou a realidade do comércio e da logística.  Um levantamento recente feito pela Folha de São Paulo apontou que 71% de todas as vendas da gigante Magazine Luiza acontecem pela internet, e nas Lojas Americanas o percentual chega a 79%. 

Este novo cenário significa que a agilidade, o custo e a eficiência das entregas têm papel fundamental no sucesso do negócio, dando mais protagonismo aos Centros de Distribuição (CD) corretamente planejados com armazéns logísticos capazes de atender em segurança, capacidade e operacionalidade logística. Porém, a movimentação de cargas também ganhou um novo ritmo, onde o giro dos estoques é acelerado, as áreas de distribuição em pontos estratégicos se transformaram em grande diferencial. E o que antes era apenas a cereja do bolo, agora é fermento!

 O cross docking bem estruturado já é uma exigência para áreas logísticas.

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Mais do que o espaço e docas bem dimensionadas, o cross docking requer também o  investimento em tecnologia de ponta, especialmente software de gestão de transportes (TMS), e um rígido sistema de planejamento das operações, seja para movimentação contínua, que não trabalha com estoque; híbrida, quando a armazenagem por curtos períodos é feita até que todas as mercadorias cheguem para fazer uma única remessa ao cliente final; ou de distribuição, geralmente para operações B2B de cargas FTL (Full Truck Load).

É uma tendência otimizar processos e recursos e uma evolução de mercado que obrigará a modernização dos condomínios industriais, ou ao menos daqueles que não quiserem ficar obsoletos em alguns anos. E abre oportunidade para novos projetos, que já venham alinhados com essas novas perspectivas, em áreas com vocação logística. 

Demanda certamente não para tão cedo, basta pensar no exemplo do Shopee, o braço de comércio eletrônico da Sea Ltd, que tem crescido absurdamente no Brasil, mas ainda possuí apenas com um cross docking em (SP), ou seja, a companhia vai precisar incrementar sua estrutura logística para se manter no ritmo.  

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Aqui no Espírito Santo, ainda vamos ver muita fazenda de pecuária extensiva dando lugar a modernos condomínios industriais, Triple A,  com galpões logísticos bem estruturados, melhorando as ofertas de produtos de rápida entrega para os capixabas, com fretes reduzidos, e valorizando questões sociais indispensáveis, como o bem-estar dos trabalhadores locais, e o cuidado ambiental, desde a construção até as operações.

O cross docking 

O cross docking é uma estrutura de cruzamento de docas na infraestrutura dos Centros de Distribuição (CD), que otimiza a distribuição de mercadorias de forma que as cargas sejam separadas e enviadas em no máximo em 24 horas. O armazenamento do produto é extremamente reduzido e o tempo que o cliente final precisa esperar para receber o que comprou também.  Além disso, existe um ganho de segurança na operação, com diminuição de risco de furtos,  já que as encomendas não ficam paradas.

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Publicado por KICk

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